20 junho, 2010

Homenagem a Maria Amélia Proença

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No dia 19 de Junho de 2010 o Museu do Fado foi palco de um encontro com Maria Amélia Proença e de uma homenagem pelos seus 60 anos de carreira, organizada pela APAF (Associação Portuguesa dos Amigos do Fado).

 

"Maria Amélia Proença é das pessoas mais antigas a cantar o fado no activo e mantém uma tonalidade e uma expressão de voz que a diferenciam de todas as pessoas que cantam", afirmou a presidente da APAF Julieta Castro.

“Outra das características que tornam Maria Amélia Proença uma fadista especial, reside no facto de ser das poucas fadistas que continuam a cantar fado tradicional, melodias que remontam ao início e meados dos século XX e que são cantados em quadras, quintilhas, sextilhas, decassílabos e alexandrinos.”

Julieta Castro ao DN

 

Na sessão de homenagem conduzida pelo jornalista Nuno Lopes, foram passados em revista os 60 anos de carreira da fadista, criadora de “O fado não é isto” e “Lisboa tem mil janelas”. Maria Amélia Proença recebeu ainda das mãos de Ana Maria Mendes, da direcção da APAF, uma placa comemorativa.

A sessão de homenagem encerrou com uma actuação da homenageada e de Joana Costa – vencedora do Prémio Amália Rodrigues Revelação 2009, acompanhada à guitarra por José Manuel Neto e à viola por Carlos Manuel Proença.

Após a homenagem realizou-se um jantar no Café do Museu onde se reuniram admiradores e amigos da fadista.