9 abril, 2015
Carlos do Carmo: Um Homem no Mundo
Chega hoje às salas de cinema Carlos do Carmo: Um Homem no Mundo. Realizado por Ivan Dias sobre a vida e a carreira do consagrado Carlos do Carmo, está em exibição no Almada Fórum, Amoreiras, Dolce Vita Coimbra e Dolce Vita Porto. O filme é o resultado de uma co-produção entre a DuvideoFilmes/Zerkalo, a RTP e o Museu do Fado.
[ sobre ] Quando Ary dos Santos imaginou com Carlos do Carmo Um Homem Na Cidade e Um Homem No País, álbuns que viram a luz do dia e constituíram um marco fundamental nas suas carreiras e no panorama musical e fadista de então, pensavam completar a trilogia com Um Homem No Mundo. Não foi possível. José Carlos Ary dos Santos despediu-se de nós antes do tempo...
Assim, queremos cumprir esta trilogia na celebração dos 50 anos de carreira do Carlos do Carmo. E revelar o seu caminho fora de portas entre a emigração portuguesa mas também nos mais relevantes palcos do mundo num ano de consagração que culminou nos palcos de Las Vegas com o Grammy Latino.
Algumas destas histórias são revelações de um homem que apregoa a sua cidade pelo mundo e a leva como bandeira.
Dizer o quê? Que juntamente com a Amália Rodrigues e agora com a Mariza representa o melhor do Fado dentro e fora de portas? Que atravessa 3 gerações do Fado que lhe vem do berço desde a mítica Lucília do Carmo sua mãe? Que teve nas mãos a maior sala de visitas de Lisboa, recebendo gente de todo o mundo no Faia no Bairro Alto?
A história de Carlos do Carmo é contada pelo próprio num percurso que o leva à conversa com os seus melhores amigos: Júlio Pomar, António Costa, Rui Vieira Nery, Sara Pereira, Pilar Saramago, Ivan Lins, etc… . A partir da primeira gravação que fez aos 11 anos na Adega da Lucília, com a própria mãe, com o pai, com o guitarrista Carlos Ramos numa gravação narrada pelo mítico Linhares Barbosa. Grava um Baião de Luiz Gonzaga sobre um taxista, um “Chofer de Praça” que passa a ser o fio condutor do início da nossa história e da sua história. O Carlos, depois de cacilheiros e elétricos, sabe-se agora, começou por cantar os táxis…
[ nota de intenções ] Este filme conta uma história na primeira pessoa. Uma história debulhada folha a folha até chegarmos à pessoa que a conta. Acompanha um ano de consagração na vida de um homem que nos mostra que todas as consagrações se fazem em cada momento. Um homem que se reinventa a cada instante. Onde nada é definitivo e tudo é definitivo. Não é só a arte do Caminho que fica. É a arte de bem Caminhar. Neste homem do mundo o que parece ser o fim é sempre o princípio.
Duração: 1h45m
Autoria e Realização: Ivan Dias
Produção: DuvideoFilmes e Vanya Films
Co-Produção: RTP e CML/Museu do Fado
Distribuição: NOS Audiovisuais
Banda Sonora: Universal Music Portugal