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Duarte
(N. 20 novembro, 1980)Duarte Coxo, natural de Évora, viveu a sua infância e adolescência na vila de Arraiolos. Começou a cantar fado em jeito de brincadeira, mas em 1997 Duarte assume uma relação de compromisso com “um fado, enquanto espaço por excelência da sua expressão musical” desenvolvendo trabalhos de pesquisa de letras e músicas do fado tradicional, começando paralelamente a escrever e a compor temas que actualmente fazem parte do seu repertório, vai-se definindo um caminho de construção e procura de um registo de “cantautor”.
Em 2004 apresentou o seu primeiro trabalho discográfico “Fados Meus” e, pouco tempo depois, é editado o tema “Dizem que o meu fado é triste”, letra sua para o fado menor do Porto de José Joaquim Cavalheiro Jr., que integra a colecção discográfica “100 anos do Fado”, organizada pelo jornal Público. Em Outubro desse ano, a convite de Maria da Fé e do poeta José Luís Gordo integra o elenco do restaurante típico Senhor Vinho onde continua a cantar.
Durante 2005 participou em diversos espectáculos e programas radiofónicos e televisivos, tendo em Novembro de 2006 sido distinguido com o Prémio Amália Rodrigues Revelação Masculina. O júri sublinhou que o jovem fadista “detém qualidades que auspiciam uma carreira”.
Em 2007 a Câmara Municipal de Arraiolos distingue Duarte com a Medalha de Mérito Municipal – Secção Cultural. Nesse mesmo participou no espectáculo de inauguração da Arena d'Évora, no espectáculo comemorativo dos 50 Anos da RTP, entre outros, tendo sido nomeado para o Prémio Mais Música 07, da Revista Mais Alentejo.
No final deste ano, realiza a convite da compositora Evanthia Reboutsika e da cantora Elli Paspala, uma temporada de nove concertos no Polis Theatre em Atenas
Em 2008 actuou nas Comemorações do Dia de Portugal na Guiné-Bissau e voltou a terras helénicas para actuar no I Festival de Música Mediterrânica de Chios.
Do cineasta José Fonseca e Costa, compõe o tema que serve de banda sonora ao filme “Mistérios de Lisboa” que foi apresentado em 2009, tal como o seu novo álbum “Aquelas Coisas da Gente” de onde se retirou o tema “Mistérios de Lisboa”, como primeiro single. Desde esta altura Duarte apresentou o seu trabalho no Museu do fado e em digressão em Portugal, África, Azia, e Europa.
Depois de ter sido nomeado 3 anos consecutivos, em 2009 foi Prémio Mais Musica da Revista Mais Alentejo sendo o mais votado pelos leitores desta revista, junto de colegas como os Virgem Suta, Mafalda Veiga, Ana Sofia Varela e António Zambujo também eles nomeados nesta categoria
Em 2014 deu inicio ao projecto do seu mais recente trabalho editado de seu nome “Sem Dor Nem Piedade” apresentando-se entre outros no Centro Cultutal de Belém (CCB) em Lisboa, em França, Espanha, Polónia etc. O álbum é lançado em Maio de 2015 sendo recebido com grandes elogios da crítica e entusiamo pelo público.
No dia 20 de Fevereiro de 2016, Duarte edita um CD em França que apresenta no Teatro das Abesses e segue depois em digressões por todas as regiões de França a parte dos seus concertos em Portugal.
Considerado por alguns como “o Príncipe da Melancolia”, Duarte lançou, em 2018, o disco "Só a Cantar", que versa sobre a capacidade de estar só. "No Lugar Dela", o seu trabalho lançado em 2021, é "um disco de combate à malícia dos dias" e reuniu consenso entre os críticos.
Fonte:
Duarte, Museu do Fado
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Cá Dentro Duarte (Duarte / Maria Teresa de Noronha)